Por Fernando Quaresma, administrador e consultor financeiro
Minha vida profissional soma bons anos de experiência no mercado financeiro, tendo passado grande parte dela no segmento bancário. De crises política/econômica e recessão, os brasileiros estão calejados. Ainda mais se formos fazer uma análise dos últimos quarenta anos!
Em nota divulgada pela Secretaria de Política Econômica, a equipe do ministro Paulo Guedes diz que a retração de 2020 é resultado de um fator externo provocado pelas medidas de isolamento social para frear os contágios pelo Coronavírus. Alegam ainda que as últimas recessões foram motivadas, em parte, por desequilíbrios do sistema financeiro e má condução dos próprios governos.
É fato que 2020 não foi um ano fácil. Com fé e esperança, vi meus conterrâneos seguir lutando e trabalhando para enfrentar a herança que a pandemia deixou. E, claro, que ninguém ficou imune ao ambiente nacional de dificuldades econômicas! Não é segredo que quando o País vai bem, a riqueza aparece e o PIB cresce, ficam mais acessíveis as conquistas financeiras. As oportunidades são frequentes, bate a toda hora na nossa porta.
Mas quando vem a recessão, é muito menos porta que se abre, e a gente sente mais dor. No entanto, por mais que o cenário não seja lá tão positivo, ainda vemos a nossa volta pessoas progredirem, fazer com que as finanças pessoais cresçam, totalmente independente dos números da economia nacional.
Mas qual a fórmula mágica? O planejamento. É essencial se planejar e economizar em momentos como este, sem complicações. Os principais problemas econômicos de qualquer porte de empresa têm origem na falta de organização, de conhecimento e estratégia. Momentos de crise pedem agilidade na tomada de decisões e rápidas adaptações às exigências do mercado, ou seja, é preciso readequar o planejamento.
Especialmente neste período de crise que vivemos, entendemos a importância de levar aos empresários de micro e pequenas empresas soluções efetivas que os ajudem nos desafios enfrentados no dia a dia do negócio. Uma reserva técnica, focar em gastos básicos, pensar em possíveis cortes e partir para uma reserva de segurança pode ser um caminho.
A lógica é fazer um sacrifício no presente para se manter no futuro. Embora, claro, entre as medidas necessárias para a recuperação da economia está a vacinação em massa para garantir o retorno mais rápido do mercado de trabalho.
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