Mutirão de oftalmologia atenderá 300 pacientes no HRT, HUB e Hospital de Base

Ação será nesta terça-feira (26), em alusão ao Dia Nacional de Combate ao Glaucoma
Pacientes que esperam na fila da regulação por uma consulta com um oftalmologista na rede pública de saúde do Distrito Federal serão atendidos nesta terça-feira (26), durante o mutirão de oftalmologia. Ao todo, 300 pessoas identificadas, conforme a classificação de risco, como vermelho e amarelo serão atendidas no Hospital Regional de Taguatinga (HRT), no Hospital Universitário de Brasília (HUB) e no Hospital de Base.

Atualmente, cerca de 2 mil pacientes esperam por uma consulta com oftalmologista na rede pública de saúde do DF. "Com essa ação, vamos atender todos os pacientes classificados de vermelho. Para o atendimento, contaremos com profissionais dos hospitais e também de oftalmologistas voluntários que não são da rede", conta a coordenadora de Oftalmologia da pasta, Adriana Sobral.

O atendimento foi dividido por igual entre os três hospitais que recebem o mutirão, sendo que cada um atenderá 50 pacientes pela manhã e 50 durante a tarde. "Estamos programando um outro mutirão para breve, mas ainda não temos data", frisa a coordenadora.

A ação faz parte da celebração do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado em todo 26 de maio.

DOENÇA- Não há dados estatísticos oficiais de quantas pessoas têm glaucoma no DF e no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), são registrados 2,4 milhões de novos casos da doença no mundo, anualmente, somando 60 milhões de pessoas. Ainda segundo a OMS, o glaucoma é a primeira causa de cegueira irreversível no mundo.

Segundo a oftalmologista Adriana Sobral, a principal causa do glaucoma é genética. "As chances são maiores se o pai ou mãe tiver a doença", complementa, dizendo ainda que após os 40 anos de idade os riscos de desenvolver o problema são maiores.

"O glaucoma é uma doença silenciosa, não apresenta sintomas. Por isso, recomendamos que as pessoas façam visitas regulares ao oftalmologista, pelo menos uma vez por ano. Assim, podemos fazer o acompanhamento e descobrir cedo se a pessoa tem ou não o problema", recomenda a coordenadora. Em 80% dos casos, se não tratada, a doença evolui para a perda total da visão, de forma gradativa.

O glaucoma crônico, tipo mais comum da doença, não tem cura. Para o controle, usa-se colírios ou cirurgia.

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